quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sangue Lusitano

Doce sangue
Vermelho e quente
Que me corre nas veias

És antigo
Bem antes de eu nascer
Já existiam vários assim
Quentes e lutadores

Antes de eu nascer
Já um grande poeta fora reconhecido
Um poeta, mais homem
Pois era um poeta humano

Um ser lusitano
Que escrevera “os lusíadas”
E lutara pelo povo lusitano

Doce Sangue desse povo
Sangue que derramou
Não, sem ser preciso ser derramado

Pois nós lusitanos
Lutamos pelo que nos pertence
Pelo que merecemos
E pelo que ama-mos

Coisas que ama-mos
Como um beijo de mãe
Ou como um abraço de pai
Até como
Uma ajuda de um amigo

Povo explorador
Marinheiro de alto mar
Descobridor de terras perdidas

Morrem pelo que lutam
Lutam pelo que amam
E choram pelo que perdem

Terra Lusitana
É uma terra amiga
Protege os que recebe
E ajuda os que já foram seus iguais

Descobertas foram feitas
Por um povo lutador
Que tem como ultimas palavras
O direito e o dever

O direito a amar
E o direito a ser amado
Nem sempre é respeitado

Mas, não existe nenhum lugar
Como nosso lar

Terra de vários povos
Mas um deles
Mostra-se mais que os outros

Pois foi o que mais lutou
E o que mais sangrou
Nestas terras lusitanas

Terras lusitanas
Que pelo povo foram conquistadas.

Povo que navegou
Por mares desconhecidos

Que avançou contra o que não conhecia
E contra o que de certa forma
Temia

Haviam dias negros em alto mar
Vidas perdidas
Recursos perdidos
E acabam por naufragar
Continuaram destemidos
Sem medo de naufragar
Pois sabiam que se naufragassem
Deus os iria ajudar

Ai, povo lusitano
Tanto sofreste pelo que desejaste
Tenho-te em meu corpo
Como minha vida está em vossa mão

Lusitano sangue
Que corre nas minhas veias
Continua correndo
Porque há outros que não o têm

O Dia Depois De Amanhã ( 1º poema/Música)

Não sei como vai ser
O dia depois de amanhã
Mas sei que quero
Sobreviver
Para te conhecer melhor

Quando acordo sinto-me só
Mas logo Penso em ti
E sei que estas
Perto de mim

Quando estou triste
Ou na solidão
És tu que me das a mão

Mas não sei como vai ser
O dia depois de amanhã
Mas sei que quero
Sobreviver
Para te conhecer melhor

Eu sei que não estou só
Sei que estas sempre comigo

Por isso estou feliz
Quando estou contigo

Se tens um amigo
Não estas na solidão

Quando te sentires só
É ele que te da a mão (2x)

Amor Negado

Se alguma vez te apaixonaste
Sabes como é querer ficar sozinho
Sabes como é chorar profundamente
E como querer desperdiçar sangue por ela

Sofrimentos e Felicidades
Acontecem muito nestas ocasiões
Sabes como é ser negado mas continuar a tentar
Sabes como é gritar o seu nome todas as noites
Apenas para que no dia seguinte
Voltares a perceber que ela ainda esta em teu coração

É uma dor no peito
Que dói sem doer
Não da bem para perceber
A realidade dessa mentira

Ser recusado por quem tanto amamos
É tão doloroso que deixa marcas durante muito tempo
O sangue fica frio e solitário
Num canto qualquer

Só sabemos que a beleza do seu rosto
Brilhara todas as noites no lugar da lua
E todos os dias no lugar do sol
Muitas das vezes também na profundidade da escuridão

Sentimento tão forte
Quanto um abalo na terra que nos segura os pés
Tão Doloroso como uma bala atravessar o coração
Tão Belo como o 1º dia de Primavera

Uma Sensação Tão forte que nos pode colar ao chão
Mas a mim só me cola a um canto de minha casa
A espera que receba uma resposta merecida de tua parte
Uma resposta que venha sem me achar um monstro
Pois não o sou

Sou um ser vivo com sentimentos
Que gosta de ser tratado como teu igual
Que não gosta de ficar num canto a chorar
Por meras palavras que saiam da tua boca
Que por vezes podia estar fechada